Foi ínfimo o amor que morreu...
Queria que o fosse tão grande!
Assim como o foi Prometeu!
Assim como o foi Alexandre!
No entanto, o foi assim, menina!
Não mais do que pequenos grãos,
Da areia que te fez tão fina,
E que se esvaíram destas mãos!
E eu, no vazio aqui do meu cantinho,
Observei-te o sonho, a voar,
Nas loucas asas de um passarinho!
E não mais do que, no pensamento,
Vi-te numa andorinha pousar!
No silêncio do meu apartamento...
(® tanatus – 11/11/08)