As noites,
Cibelle,
O pior
são as noites,
Onde tudo
fica mudo!
Onde sou
mais um vulto,
Que anda
em círculos,
No silêncio
do hospício,
E o riso
mórbido!
O triste
canto,
Que entôo
em vão,
Não cala
meu pranto!
Não cura
as feridas!
A dor
da solidão!
Da alma
sofrida!
Que sou
sem você?!
Perdido
nas noites!
Sozinho
vagando,
Nas horas
sombrias,
Seu nome
chamando,
Tentando
dizer,
O quanto
é triste,
Viver
sem você!
(® tanatus – 19/02/97)