Poemas -> Dedicatória : 

O BRILHO DE TEU SER MULHER… NAN

 



Como roupa velha caída pelo chão…
coisa alguma de há muito esquecida…
meu nome olvidado pelo sofrimento
de indiferença fizeram sustento e algoz.

E entre paredes ruídas calei e vegetei…
nada atrevendo senão um choro silente…
se alguma coisa guardei apenas o mau
sobrevinha recordando-me à vergonha.

Tudo o que foi meu como lixo jogaram
fora… qual um estorvo varrido da Terra.
Ah, bem o lembro agora já que sedado
vivia meus míseros dias carpindo penas.

Não faças aos outros o que não queres
que te façam a ti… assim pensava mas
julgando alucinar de entre os despojos
na minha enxerga deitava meus restos.

Folha por folha… certo e escasso desejo
nunca vingou… e precoce teve seu final.
Ainda Insistindo como a qualquer louco
que é louco dei por mim rasgando papel.

Finalmente rendido e sem esboçar luta
entreguei-me nas boas graças de outros.
E saindo do covil busquei-me sem parar
para encontrar cobiça gente sem ideais.

Até que por mim zelando justiça se fez e
achando aquela que ainda hoje é o amor
de toda a minha vida voltei a ser Homem
a amar e a ser amado de novo por inteiro.

Jorge Humberto
12/03/09






 
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jorgehumberto
 
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Enviado por Tópico
Renata
Publicado: 13/03/2009 21:37  Atualizado: 13/03/2009 21:37
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 Re: O BRILHO DE TEU SER MULHER… NAN
"Finalmente rendido e sem esboçar luta
entreguei-me nas boas graças de outros.
E saindo do covil busquei-me sem parar
para encontrar cobiça gente sem ideais."

Subscreveria este seu poema, de olhos vendados. Bonito.