Fracassomania
Meus versos às vezes são mal entoados
Sem nenhuma beleza e nem bravura
Inspirados por alguma desventura
Por mágoas e tristezas, envenenados
Cito muitas vezes fatos já passados
Quando a minha alma era mais pura
Discorro sobre temas desencontrados
E do tempo que me lavará a sepultura
Nunca se inspirem na minha ironia
Que de esperança trazem bem pouco
Pois só condena a voz da tirania
Talvez um dia eu possa dar esperança
E escrever como pensa uma criança
E acabar com esta fracassomania.
jmd/Maringá, 13.03.09
verde
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