Se me perguntarem onde me imagino
Daqui a uns anos,
Se me imagino a mim,
Com pipocas na mão num banco de jardim,
Se me imagino a acreditar
Em alguém que hoje não conheço,
A minha resposta é um rotundo sim.
Porquê? Porque a vida é assim.
É estar sentado num banco de jardim
E sentir a alma longe de mim,
E dizer quase sempre que sim.
Para quê? Para a vida ser assim,
Para apreciar um banco de jardim
E a vida à volta de mim
E dizer sempre que sim.
Sim! Sim! Sim! A vida é assim
Para quem gosta e não gosta de mim,
Para quem se senta ou não num banco de jardim,
Para quem diz ou não diz que sim!
Janeiro 2009