Vago acordado no sono e a procuro,
O desejo vive em morte insólita,
Rompe-se a queixa da súplica e da última lágrima,
O brando silêncio do cadáver absorve-me.
Envolve a dor circunspecta no vazio
Leviana coroa de espinhos,
Aura de santidade,eflúvio de outro caminho,
Correnteza bravia de sangue em argênteo lamento.
Quando ebúrneo amor reacende o sofrimento
Uma ferida inflama o ébrio desespero em luto,
Decomposta candidez em alvadia fronte estremece
Rompe o anelo envaidecido,amor brutalmente colhido.
Dissabor apático de atro apodrecimento.