Na solidão do quarto meu,
Vejo teu triste vulto passar...
Consigo levas um melancólico adeus!
Comigo deixas um eterno penar!
Eu sofro meu amor, e muito por amar-te!
E tanto assim nuca tinha sofrido!
No silêncio do quarto fico a procurar-te,
E chamo por ti, mas não ouves meu grito!
Agora é tarde!...Já segue teu vulto, distante!
Tens como companhia as águas do mar,
E o vento!...Que sopra frio, sussurrante...
Hoje de saudade e dor e luto, meus dias são!
Adeus, meu amor, tudo o que fomos vai passar...
Como nossos ontens, perdidos, já se vão...
(® tanatus – 04/03/2001)