Não entendo, por mais que tente não entendo…
Penso e repenso…contudo não compreendo.
Não consigo entender a sociedade actual,
Nem as suas impensadas atitudes,
Adormeceram num sono abismal,
E não se apercebem das suas inquietudes.
Quanta indiferença…quanta falsidade,
Constantes actores representando uma pérfida realidade,
São mentiras atrás de mentiras, um estável enganar.
O que pretenderão? Onde quererão chegar?
É um comprar…comprar sem muitas vezes o poder,
São horas de jogos e internet ou então televisão,
Actores consagrados de chats e Messenger,
Fingindo ser aquilo que gostariam e não o são.
Os filhos, despercebidos, crescem,
Os amigos e familiares, incompreendidos, envelhecem,
Magoam os que mais os amam, sem quererem saber…
Inconscientes não se apercebem do que estão a fazer.
As folhas caem e voltam a nascer,
Os dias sucedem-se uns atrás dos outros.
Acordai. Não vedes que estais a morrer?
Preenchei-vos. Estais ocos.
Irresponsáveis! Assassinos da liberdade.
Homicidas da verdade,
Silenciais o grito, aplaudes o comodismo.
É mais fácil depor armas,
Do que sair á rua e desprender garras,
Para enfrentar o realismo.
(Vânia Brail)
Que conveniente!
Incidentes que acontecem, descuidos e até alguns episódios representados cuidadosamente, sem duvida convenientemente. Mentira atrás de mentira, acto após acto tentando enganar aqueles que lhes são mais próximos. Esquecem-se que a “Ingenuidade” morreu e que neste mundo de conveniências fingimos convenientemente que acreditamos, contudo pessoas como eu aguardam simplesmente pelo cair do pano.
Para que sorrindo possamos aplaudir de pé a queda do actor e o desfecho em verdade.
Vania Brasil