Eu me comporto diante de tantos erros,
é o meu medo que age tão inconstante.
Desmorono diante da paisagem urbana,
sou uma árvore que morre discriminadamente,
sou um dos ovos do ninho que ela protegia,
sou o passarinho que aguardava paciente.
O silêncio me avisou,
quem fala demais um dia não volta para casa,
sou o silêncio que um dia me calou.
Quem me protegia
já não me protege mais
e o respeito por quem devo ter?
Talvez pelos homens que vivem nas esquinas
assustando a quem passa tarde da noite.
Sou assim, vou me moldando diante da situação,
não quer dizer que aceito,
você não conhece os meus pensamentos.
Sou mais complexa do que pareço ser,
sou do tamanho dos meus sonhos
e por isso alcanço todo o universo.
Amanda