Ah essa conduta negligente, essa culpa pessoal... Ditada por esse modelo padrão, paradigma cultural Essa voz interior a julgar, sentenciar, Ao questionar: por que parar?
Trabalhar, labutar, lidar... Dos responsáveis essa é a lei natural O sistema concorda: fazem a diferença, os racionais Os que constroem a civilidade, os ditos normais.
E o meu lado disparatado a discordar... Nessa outra voz, meio amoral, meio sem juízo ético Livre de falsos julgamentos a revelar:
As delicias do nada fazer, nenhuma coisa, coisa alguma... Do direito de aproveitar bem à vida ao seu talante, ao bel prazer De embriagar-se vez por sempre à agradável sensação do ócio perfeito!
Lufague
Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill
muitas vezes ficamos a pensar no mundo e das imprudências que nele existe. nos sentimos de mãos atadas sem nada poder fazer. acho que é esse o ócio perfeito que conseguimos sentir. ver e nada poder fazer. apenas reflexão também. gostei muito da reflexão. bj
Verdade poetisa, esse q falas é o imperfeito ócio, esse que nos deixa em impotência, de maõs atadas, em total embaraçamento a nos sentirmos fracos e débeis, por nada ou pouco poder fazer. Muito boa reflexao a sua, obrigada pela visitinha