do outro lado do rio
no estuário, borda fora
há uma cidade pela aurora
p´ra onde o barco partiu.
p`ró outro lado do rio
embarquei não vejo a hora
de ouvir na velha senhora
o fado que resistiu.
meus olhos partem do rio
vejo lisboa que balança
sobe e desce quase que dança
para o sol que lhe sorriu
meus olhos partem do rio
alcançam as sete colinas
remanescentes dançarinas
na rotina de um navio
minha alma chega do rio
numa saudade que apregoa
um grande viva a lisboa
que do meu coração saiu
minha alma que veio do rio
reviveu a tua beleza
de urbana natureza
e encantada por ti subiu.
lisboa solta memórias
e como contadora de histórias
desperta os meus sentidos
e os demais que a invadem
e que também nela se perdem
achando beleza perdidos.
beleza vinda de outrora
passado de realeza
persistindo com a certeza
que encanta gentes de agora.
bloackt.
Nascer para ser feliz