Logo, as flores,
Da última primavera,
Hão de quedar-se, murchas,
Sobre o túmulo dela...
Meus sonhos,
Levados por ela,
Vão enterrados,
Na fria terra,
Onde repousa seu corpo...
Do vento!
Há de vir o tênue sopro,
Beijar-me o rosto...
Vão-se me as lágrimas,
Por fim...
Leva os sonhos que não vivi!
Minha vida!...Meu amor!
O Que será de mim?!
Pois, que se te amei muito na vida...
Na morte!
Mas te amarei assim...
(® tanatus - 28/10/2004)