Sonetos : 

Empardeço

 
Fico a imaginar-te em outros corpos
Pensando ser cicio teu n’outras falas
E por mais que seja os amores mortos
Teimo em pensar que és tu quem narras.

Assi, me perco, me encontro, absorto
A imaginar-te, tentando ao ser trazer
O meu amor a ti que em ti se faz morto
Pois te é olvidado, lhe apraz esquecer

Em flagelado estado, fico-te imaginando
Tudo que hoje não sou, mas tendo-a seria
E triste me é a sina, a vida em ti sonhando

Nada mais presta, nada nessa vida queria
Pois vida eu sei, seria apenas te amando
Mas tal dor me é facto, Tu já não o amaria.


"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
Autor
Junior A.
Autor
 
Texto
Data
Leituras
866
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/03/2011 03:22  Atualizado: 07/03/2011 03:22
 Re: Empardeço
Adorei seu poema, muito lindo! parabéns


Abraço
Jorge

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/03/2011 23:43  Atualizado: 16/03/2011 23:43
 Re: Empardeço
Belas palavras! Parabéns poeta!



Abraço