És aquele que come a mulher envenenada,
Querendo que seu veneno te mate aqui,
Continuas caminhando sempre pela rua,
Aquela que jamais queres iluminada,
Mas as razo~es há muito que esqueci...
És aquele que sofre e que gosta,
Nao querendo jamais voltar,
Aquela luz que iluminava
E que agora está morta,
Não, nao vais deixar brilhar,
Nem que esteja mesmo sobre a porta...
E vives tu, numa encruzilhada,
E vives tu numa esperança por ti abandonada,
Nada queres, mas tudo sentes...
Não digas que nao porque mentes.
Das reticencias vem a tua vida,
Cheia de buracos por sarar,
Aqueles que teimas em perfurar...
Simples e em dor... Tal como gostas.