Que todo o homem fosse cordato
Findasse a guerra e houvesse paz
Que todo o homem fosse sensato
Mostrando-nos do que é capaz.
Que toda a criança sorrisse
E não passasse mais fome
Que de afectos se cobrisse
Por quem lhe deu o nome.
Que o velho não fosse largado
Num canto qualquer sem esperança
Que ele fosse sempre o legado
Que nos traz desde quando criança.
Que a mulher fosse respeitada
Na sua casa como na usina
Que não fosse mais despeitada
Cobrindo-a de chuva fina.
E que todo o homem fosse capaz
De viver em franca harmonia
E quer rapariga ou rapaz
Fossem a nossa própria alegria.
Jorge Humberto
27/05/06