Jurei que o meu amor seria eterno
e que alguém me amaria até o fim.
Antes tivesse desejado todo o inferno
só pra mim...
Encontrei uma musa inspiradora
e no início o amor nos fez tão bem!
Poucos anos... eu pequei e ela pecadora
foi também.
Desde então, aquele eterno amor imploro,
mas fatal sina nos persegue vida afora:
presas dos duros laços do amor, eu choro
e ela chora.
O juramento que fiz, ela fizera,
querendo alguém que a amasse eternamente.
Mas o amor eterno é doce quimera
dos dementes...
Prisioneiros fatais de um juramento
que nos mantém os corações tão bem fechados,
sofremos ambos o mesmo tormento
dos condenados.
No entanto, eu juro! _ estou bem certo _
que as grades do sofrer serão partidas
e os nossos corações serão libertos,
cada um seguindo livre a sua vida.
Remisson Aniceto - poeta brasileiro, da cidade de Nova Era, editor da Revista PROTEXTO, de páginas abertas para novos e conhecidos autores.