Silêncio.
Os mortos dormem, não ousemos acorda-los, perturbar o sono de paz eterna. Silêncio para mim, menina ou mulher, que se deita uma vez mais, no sitio mais longínquo da vida. Fechar os olhos para noite e deixar-me simplesmente cantar dentro de mim, como um Ser encantado, com melodias de um Outro Mundo...Oh, deixem-na encantar-me a alma, derrete-la com os mais belos sonhos, próprios de uma criança mais do que feliz. Deixem-na...vaguear nos espaços da minha mente, com o seu perfume primaveril que me aquece o corpo e o faz dançar invisivelmente.
Sozinha.
Aqui, onde não há mais vida, apenas a minha, que é rainha, mas que quer adormecer em paz, sonhar, delirar, viajar.
Sozinha. Hoje a história escreve-se assim, nesta noite de paz, envio pelo vento, os meus puros beijos de amor, para ti.