“De todas as verdades, um poeta não se faz com palavras, mas sim com alma”.
(Davys Sousa, Teresina-PI <Brasil>, 2004)
Amante Ausente
(Davys Sousa)
Sem cativo de seu amor
Sem esperança de, em meus braços,
Apertar-te contra meu coração
Ao cantar-te este amor confidente
Ao sussurrar teu nome em cada frente
Que eu tocar, na busca insaciável.
Depois ter-te em frêmito
Ao quarto que adormece, meu amado amigo.
Cantai-o, Oh poema, o amor de quem espera
Rumo à laje fria, a uma cama baça e sombria
Onde na alma, chorei tanto nesta espera.
Cantai-o vós, como ditosos e prósperos
Versos de íntima união, este amor que arde
Em meus lençóis a espera de ser correspondido.
Cantai-o vós, este amor que dói
Ao seu semblante perdido,
Mas como dói, transportando toda dor
Que a ausência me causa.
O amado amigo venha desposar a saudade
Que tanto me assombra, me desespera
Tenho em mim, tanto amor que concebo para ti.
Davys Sousa
(Caine)