O céu cor de chumbo
Anunciava o tempo!
Era prenúncio de chuva!
Tudo ficava em silêncio...
Num redemoinho,
Soprando intenso,
Levantava a poeira,
Da terra!...O vento...
Riscava o céu, um raio!
O ar se transformava,
E carregado demais,
Tudo mudava...
Nos recifes de corais,
Em fúria, o mar,
Arrebentava em ondas,
Pra lá e pra cá!
As nuvens bramiam!
O céu estremecia!
Em pingos suaves
A chuva caía...
Na areia da tarde,
Meu olhar esmorecia...
Só restava a saudade
E aquela magia...
(® tanatus – 24/07/07)