Assisti ao casamento daquela criatura
Pensei que viveria muito tempo feliz
Mas, numa certa noite fria e escura
Veio quebrar a jura que fez na Matriz
Pensei que fosse uma alma tão pura
Mas quebrou minha cega confiança
E por este mundo cometeu loucura
Traindo quem lhe deu uma aliança
Maldita seja aquela noite da traição
Cometida por quem recebeu a benção
E prometeu ser fiel toda a sua vida
Um dia há de pagar caro seu pecado
Por enganar alguém muito honrado
Que continua a chamar-lhe, querida!
jmd/Maringá, 05.03.09
verde