Entre a lua e as estrelas que não se
cansam de brilhar, para que o meu
olhar, aos cometas, vista lhes pouse,
reténs de tua vontade, grande onda.
E no cimo da pedra, no meio do mar,
tua figura feminina, ultrapassa-se a
si mesma, e como mãe, da natureza,
somente tu, redefines, a paisagem.
Mais ao fundo, nuvens recolhem a
preciosa água, sobressaindo do azul
profundo, cobrindo vasto horizonte,
que já instigas, deitar-se, a teus pés.
Sereia de tudo o que se vê e não vê,
acalmadas as águas, do imenso mar,
e, rendidas à tua hipnose, sugestiva,
nos braços, ganhaste asas e partiste.
Jorge Humberto
02/03/09