A casa onde eu morava,
Tão cheia de vida!
Vai-se calada, vazia...
Quando criança,
Lá dentro,
Minha filhinha brincava,
Por entre as cadeiras...
E corria!
E se escondia!
E assim vivia,
Suas juvenis brincadeiras...
Nas minhas lembranças,
Ainda a vejo,
Por entre as frestas,
Num gracejo, sorrir...
São restos de saudades...
Pedaços de recordações...
Que assombram as noites!
E não me deixam dormir...
(® tanatus - 30/12/2002)