Carrego a esperança ainda bem no meu interior!
Mas falha-me a razão no íntimo do consciente!
Que mistério por alcançar te mantém ausente?
Que dilema irresoluto me acorrentou à dor
Carrego ainda comigo, os sinais do amor!
O ardoroso brilho do teu olhar, é como magia,
Que realça ao cogitar, a doce lembrança da alegria!
Ver-me sem ele, é tombar em profundo torpor
Se alcançasse o mistério de tua ausência
Não cairia assim em dúvidas constantes
Nem faria da estupidez uma aplicável ciência
Se resolvesse o dilema da dor, nos instantes
Que impelem a razão e o consciente à sapiência
Teria na mão, todas as respostas restantes…
Paulo Alves