Esteve mais vazia a Alfâma.
De noites despidas
nas capas negras flutuantes no seu vai vem.
Esvaziante. Nada.
Ninguém se avistou ao longe.
Os livros ainda não voltaram.
Vagueando entre gaivotas brilhantes e o Tejo.
Sente-se a chegada de bons ventos.
Numa breve ondulação.
O olhar deposita-se em cada esquina, em cada volta.
Nada. O dia não chegou. É cedo.
Tão cedo na noite semi escura.
Uma pausa nas palavras.
Um presságio.
Acontece o esperado.
Numa lógica encandescente. Adivinhada em labaredas.
Mas fica ainda um doce travo.
De um mistério, ou talvez não.