Poemas : 

Pálido poema

 
Sente minha pele, folha branca de papel,
que se consome no ir e vir da tua poesia;
toca-me as margens indeléveis, fecundas,
momentos de seda e veludo
que detenho em memória de ti;
deita tua palavra nas planícies do meu corpo,
que sou um poema de inverno
que por ti tremula ancorado
no topo de um silêncio eterno...


 
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Amora
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/03/2009 01:22  Atualizado: 03/03/2009 01:22
 Re: Pálido poema
Fiquei encantado!

Como se pode ser tão sensual; e ao mesmo tempo descrever com tanta subtileza e delicadeza.

Muito Bom !

Paulo


Enviado por Tópico
Histeroneurastenia
Publicado: 03/03/2009 01:36  Atualizado: 03/03/2009 01:36
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 Re: Pálido poema
Está lindo. Parabéns.


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 03/03/2009 12:47  Atualizado: 03/03/2009 12:47
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 Re: Pálido poema
Amora,

Toda vez que te leio, sinto aquela identificação e dor que apenas o teu coração deve entender.

Beijo

Karla Bardanza


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/03/2009 14:15  Atualizado: 03/03/2009 14:15
 Re: Pálido poema
Criatividade de imagens poéticas para sentimentos universais.O poema pálido mais colorido que já li, Amora!
Bjins, Betha.


Enviado por Tópico
alikafinotti
Publicado: 03/03/2009 16:31  Atualizado: 03/03/2009 16:31
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 Re: Pálido poema
O gozo é a origem de toda vida, e também a finalidade reincidente; do gozo viemos, ao gozo voltaremos - voltamos sempre que podemos.