Na tempestade!...Os relâmpagos estremecem!
E o rio, agitado, se desespera já!
Ondas mil por querer-te em sonhos fenecem!
Em vão, te procuro encontrar...
E surges num turbilhão no paço da magia!
E choras!...E ris!...E gritas por mim!
Mas quem muito ouve o ciciar da cotovia,
Em noites tempestuosas assim?!
Giram num redemoinho, as águas desse rio!
E nas brumas!...Na solidão infinda!
Vão girando, e girando, num imenso vazio...
E cá fico eu, chamando na tempestade, por ti!
E vou sofrendo!...E muito ainda!
Pois que ao partir, levaste um pouco de mim...
(® tanatus - 10/03/2007)