Naquele ermo descampado,
pela última vez te vi
Foi a despedida, último encontro,
de almas gémeas, enlaçadas,
doridas da partida
último olhar, olhos nos olhos
Perdido no tempo.
Almas anestesiadas, enlaçadas
no último e primeiro abraço
Perdura, no tempo e na distância,
Esse momento mágico
De irrepetível, único
Uma só vez, como a água
Debaixo da ponte.
Outras viagens faremos
mais doridas da partida,
Querem-se as almas unidas
mas o tempo e a distância
outras linhas o destino tece
Que farei deste sentimento?
sedento da tua companhia,
Não tenho resposta, não.
Diz-me tu:
O amor vence barreiras
inflama a imaginação
outros momentos virão?!
Ou talvez não ...
Não se vive a emoção
daquele abraço de almas,
de tão único, duas vezes, não
Juve