<big>Todo fim de tarde, quando Deus cansado apaga o sol e repousa, me levanto e vou pra janela apreciar a Sua poesia luzindo na escuridão! Tudo é silêncio!
Meus pensamentos, aves de arribação, partem da escuridão, escapolem pelos olhos e se perdem na imensidão... A lua levita e me evita... Lá vou eu a sonhar!
Sonho agradecida por tudo que a vida me oferece e em feitio de prece me redimo pelo pouco que abraço, talvez pelo cansaço de muito sonhar em vão! Sonhar prá quê, se sonho é árvore que a ave do tempo não pousa, é verão que não repousa e coisa vã, vício do ócio, ofício de solitário... Tal qual, a lua no meu céu imaginário!
Marisa Rosa)
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Falar de mim? O quê?
Sou tempestade em copo d'água... Besta feito uma égua que não se curva e não se dobra, mas, se tu me cobra, eu digo: Sou chuvarada de verão, deserto quanto sertão e ainda ando só, sozinho... Remoendo as mágoas que ninguém ouve e...