Amor fraterno, de amigo, querido
será esse o sentimento, alerta, perigo.
Forço-me na certeza, incerta.
De uma nova noite sem estrelas.
Fico sem inspiração, reação,
Lembro com o coração, do céu estrelado.
Onde está o chão. Perdão. Desabafo.
Será mesmo um fato, a solidão?
Será que são tantas perguntas sem respostas
faço a aposta, acredito no meu coração.
Deveria? Já me levaste tantas vezes a perdição.
É a vida. Será essa a razão?
Para que então ilusão? Fonte de sensação.
Criação? Objeto. Certo, incerto. Impotente.
Tão fraca essa semente. Pungente?
Me recuso a acreditar, será esse o mal de amar?
Sonhar. Chorar. Rir. Despencar.
Não, não quero acreditar.
Não deveria me enganar, são tantos anos.
Tanta, fatalidade. Será verdade?
Impossivel ser feliz? Quem diz?
Eu sorri durante dias. Fechei-me durante ano.
Qual é o plano sem plano.
Ser feliz e mais nada?
Amar. Deixar rolar. Viver. Abraçar.
Meus passos me levam até ai
Voo em meus pensamentos, abraço-te
VIVO! SONHO! Será sonho?
O tempo é que há de dizer.
Hei de esperar e orar. Implorar.
Para que dessa vez hey de acertar.
Mas não sou eu quem joga.
Eu me jogo. Me atiro.
Levo o tiro. Perco o coração.
Ele nasceu partido? Dolorido?
Não sei. Onde errei? Novamente.
oh incompetente.
Não erraste! É amor.
Fraterno. Carinhoso. De amigo zeloso.
é isso então? Não. Quão?
Não cabe a mim dizer, apenas viver.
Oh ego Laevus!