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Moinhos do Alentejo

 
Nas noites, desaparecem moinhos,
Envoltos por névoas sombrias!
São pontos assim, tão pequeninos...
Túmulos de moagens vazias!

Pálida, a lua se esconde embuçada,
E vai suspensa num violáceo céu!
Aparece!...Ó lua amortalhada!
Descerra a claridade com teu véu!

As mós, os moleiros sulcam sozinhos!
E o vento, soprando no Alentejo,
Vai girando incansáveis, os moinhos!

Ó brisa suave...Eterna companheira!
Realiza-nos o último desejo...
Gira-nos as pás na volta derradeira!

(® tanatus - 24/02/2009)

 
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Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 24/02/2009 22:14  Atualizado: 24/02/2009 22:14
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 Re: Moinhos do Alentejo
Belo soneto, parabéns!