Detesto correr
e
só me calo
se o beijo for eterno.
Não quero tropeçar
em memórias circundantes
muito menos
orientar marionetas,
fotografar casamentos
primeiros,
segundos,
terceiros
a chegar
no jogo da "apanhada".
E porque aguardo
sem saber esperar,
os ri(s)os
deslizam
em montanhas de gargalhadas
abertas
as mãos que se dão,
se t(r)ocam
ou
se erguem,
num amparo de lágrimas
que,
cada vez que penso que esgotei
transbordam
num
diluvio de desilusões
com que
destróis os sonhos
que insisto em perseguir.
Mas sou feliz à mesma!
AnaMar