LÁ VEM VOCÊ
DO FIM DA ESTRADA
PRA NÃO ME DIZER NADA
VOU ESCUTAR BEM CALADO
PENSA BEM AGORA
O QUE IRÁ DIZER DO AMOR
PREFIRO O SILENCIO CALADO
A OUVIR PALAVRAS DE DOR
NÃO SEI DE TUDO
NEM QUERO APRENDER
INOCENTE PRA SEMPRE
QUERO VIVER ENGANADO
AS ESTRADAS SÃO SEMPRE ASSIM
E OS AMORES NUNCA SE ENTEMDEM
CAMINHAM LADO A LADO TODA VIDA
E SEMPRE ACABAM SEPARADOS
LÁ VEM VOCÊ
TENTANDO DE NOVO
ENSINAR COMO É FÁCIL
MESMO SABENDO QUE NADA SABE
ESTRADAS SEPARADAS
PONTOS QUE NÃO MARCAM NADA
CADA UM SEGUINDO SEU RUMO
PRA NO FINAL NÃO DIZER NADA
AMORES ACABADOS
SÃO ÁRVORES SEM FOLHAS
PINTURAS DESBOTADAS
PRESOS PARA SEMPRE E SEPARADOS
LÁ VEM VOCÊ
NO FIM DA ESTRADA, NO FIM DE TUDO
ABANDONADA, SEM AMOR
SEM NADA, TOMBADA, VIVENDO DO NADA
José Veríssimo