Entre estas quatro paredes, que
me olvidam, cabeça aos pés,
absinto de todos os absintos,
é onde me sento, todas as noites,
escrevendo o que me dita,
pensamento, alma e coração.
E embora o pensamento, possa
vir a ser branqueado, acaso tenha,
numa de minhas mãos, da alma,
sua ilusão, do coração, a entrega
benigna, chamando-me à razão,
dirá do quanto devo, ao escrever.
Pois que não escrevo para mim,
e, sim, para os que me possam
vir a ler. Disso sou responsável,
e, de usar, minhas capacidades,
com todo o esforço e dedicação,
da aprendizagem, de uma vida.
Jorge Humberto
20/02/09