São 4 ventos,
Que se contrariam entre si.
Desejosos de o teu coração alcançar,
Desleais ao meu pensar.
Perdendo eu a razão,
Sem a poder reclamar.
Pior seria,
Se contra eles quisesse lutar.
Todos os dias os tento acalmar,
É uma batalha que sei que posso ganhar!
Se estou do lado deles,
Como poderia reclamar?
É assim que passo os dias,
A lutar por não saber,
Qual dos ventos vou escolher.
Qualquer deles irá ter contigo,
Levando as sementes,
Como seu castigo,
Cultivando assim o nosso amor.
Vão nascendo,
Com medo e dor de viver.
Tu podes escolher um,
O mais bonito e belo,
Que leve sementes suficientes,
Para este amor nada efémero,
Que vês no espelho do meu coração.
Sem a poder reclamar,
Como poderia eu reclamar?
Qual dos ventos vou escolher,
Com medo e dor de viver,
Que vês no espelho do meu coração.
É assim que vai soprar a batalha dos meus 4 ventos,
Que teus também são.