Uma pretenciosa última lágrima,nenhum aceno além do estalo,
Desaparece em escura senda o pensamento célere,
A corda grita com farpas que estupram a consciência,
A dor é insuportável mas tu não viestes a tempo,
De morrer ao lado da promessa leal,um afago,uma palavra.
O couro cabeludo estilhaça e some,intumesce e engole o sonho,
Urina passeia tépida entre o receio e a dádiva,
A dor é insuportável mas pior é saber que na derradeira hora
Contei apenas com o olhar perdido e opaco do carrasco no espelho,
Reflexo do quebranto e lástima.
A platéia em personalidades compartilhando sofrimento,
Desperta quando os tons de roxo brincam na face surrada,sinto mas não vejo,
Estou morto mas prossigo cadáver pois a corda parte no minuto verdadeiro
De um eterno pesar que devora minha esbatida alma.