A culpa é dos sentidos, por os ter bem aferidos. Traz-me outro sabor o teu beijo, por vezes o cheiro não me é familiar, tacteio e encontro o teu lugar no leito, não é verdade que vejo no teu olhar, ouço a minha voz interior a qualquer pretexto. E depois o código certo - o sexto, que apesar de não ver, não ouvir, não cheirar, não ter tacto e não saborear, alcança o que aos outros escapa.