se me falas da efabulação dos dias
se os escreves em páginas verdes
em folhas que nunca vês maduras
se me dizes que são já tardias
as cores
a tinta das tardes puras
que sempre trago
que sempre levas e não dispensas
que te digo?
ah! se as estações fossem todas só uma
aquela em que o fresco halo da manhã
luminoso se desata