Dias depressivos
Nos momentos mais escuros
Que me falta até a visão
Parece-me que só tem muros
Nesta minha interna prisão
Olho para longe o horizonte
Mas eu não consigo ver nada
É que nesses dias minh’alma
Encontra-se tão atormentada
As noites são mais escuras
Os dias são tão embaçados
Será que isto é uma loucura
Com seus delírios ocultados
Onde eu sinto uma fissura
E meus nervos ficam abalados
Parece que não vai ter cura
Mas, com o tempo, aliviado
Volta a mim toda a ternura.
jmd/Maringá, 17.02.09
verde
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