Tudo
todos
tantos
cantam
choram
calam...
reclamam
revoltam
revolução
que mata
que cala
que embala
e o corpo tem
a bala da fala
quando falam
peso de pranto
quando cantam
o passo liberdade
passo livre
quando encontram
a morte
que magia
ler na boca
o gosto da vida
e vai embora
o grito da agonia
e a morte
num passo de vida
e a vida na escalada da sorte
cantando cantos de ninar no braço
crescendo no terço e na espera
de poder viver...
Vida !
Vida ! grades, gritos e beijos.
José Veríssimo