Sinto falta dos traços singelos do teu amor!
O hoje é longo… Uma lembrança vã empreende
A desenhar um sorriso cálido que me desprende
De ser eu, errante, sigo ao lado do teu esplendor…
Suspiro, o anseio queima com mais fervor!
Teu gesto, é uma prisão que me prende,
Em emancipados cursos a que o peito se rende
Furtas todo o meu sentir sem qualquer pudor;
Ensejo belo, quando olho os olhos teus!
Os meus, sós, pela ânsia assentam feridos,
Quantas vezes ( sem GPS ) não atino com tua carreira…?
Se olhasses assim para os olhos meus,
Contemplarias as incontroláveis vielas dos sentidos,
E diligenciarias como eu, tê-los sempre à tua beira…?
Paulo Alves