(a ti amada Nan)
Para a minha namorada, quero aqui
deixar, meu mais sincero
agradecimento, por tudo que foi e
tem sido para mim.
Da rua eu vim, passados trintas anos,
desorientado, depois de um
casamento falhado.
A mil sofrimentos estive sujeito, quase
que enlouqueci,
sozinho em minha redoma,
tudo isso, até ao dia, em que te vi.
Não há, garanto, namorada como a minha.
Em seus lábios, sempre um sorriso,
pleno do mais profundo encanto.
E por onde quer que passe, traz consigo
o cantar mais sereno,
a que nenhum pássaro resiste,
e, do alto, de sua árvore, ameno
é o seu doce chilrear.
E para o resto, de minha vida, meu amor,
quero-te namorar, até sermos bem
velhinhos, um ao outro, agarradinhos.
Mas agora, como jovens, que somos,
em toda a nossa plenitude,
rogo ao teu deus, que sempre te
traga, imensa saúde.
Eu apenas escrevo, e, em cada verso meu,
palavra por palavra, sem regras, que
não pude estudar, nem conhecer,
a ti te as dedico, numa autêntica honra,
que, para mim, são um perfeito prazer.
Este é pois o meu singelo poema, ao dia
de São Valentim! Padroeiro dos namorados…
dia sim dia sim… vingando o amor livre…
a nada sujeitados.
Sermos, apenas e só, em nós, o que dita o
coração, por ti e por mim… nossa Assunção!
Jorge Humberto
13/02/09