Somente teu, mesmo que não queiras
Estou inteiramente perdido, nesta jornada
A tentação de pôr a mão no teu corpo,
Seja sob aplausos ou de apupar,
Tens esse direito, quero gritar
Onde estiveres quero que saibas...
Não me posso conter, não mesmo
De uma vez por todas!
Quero te despertar, deixar louca,
Ler-te por dentro,
e sair declarando-me culpado
Neste vício de querer tocar-te
Com o cantar dos pássaros, ao por do sol
No meio da rua, no pé de Amora,
Em cima de um colchão!
Quero soltar gritos bem altos, o teu nome dizer
Sentir neste ensinamento o teu toque