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POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)

 
POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)
Por:
Davys Rodrigues de Sousa, Teresina-PI.

Oh, Flor da Manhã, O Rei Loiro tão paterno
E a Natureza tão materna te contenta
Na sutil galhardia de teu abrigo terno,
Em que despertaste brandamente e atenta

À amor avivente de guerra tão ardente,
Que diviniza um instante em teu doce seio.
Aqui, lânguido, o meu coração que sente!
Toucarei teus cabelos florentes em ateio.

Quando os aos meus beijos vagam-te entre desejos
Tremendo a alma em teus ardentes lábios.
Um beijo que de paixão dilata os olhos
Ateando meu sangue nos róseos lábios
Carnudos como um verme no útero da flor,
Divinizado, sofrendo de mortal beleza,
Ferido e Ufano por possuir tanto amor.

Aqui descansarei no assento etéreo
De teu seio, oh Flor da Manhã, leda de facha
Cujo vaso vazio é já cobrado em níveas
Mãos apetecendo os dons da Ventura.
Que afã para mais louçã alma!



Davys Sousa
(Caine)

 
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caine
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