Por entre silêncios escalados, chega a dor!
Eles, que vêm descalços pela mansa calada,
Nunca encontram a porta fechada,
Chegam e abraçam o amor…
A penumbra da noite, os intensifica!
Exércitos de receios percorrem a mente!
O infinito de memorias, deixa de ser um presente,
Enquanto a retina dos olhos no nada se petrifica…
Por isso vem, traz a mim tuas doces palavras,
Não me deixes com teus silêncios!
Devolve a esperança aos sonhos que travas…
Doce alquimia em mim lavras!
Deuses loucos, em loucos cios,
Fecha a porta aos silêncios, e nunca a abras!
Paulo Alves