Tento enredar os sonhos
Na força motriz da vida…
Oh!!! Em vão!!!
(Fosse eu não embater nas paredes do coração)
E abrir de novo, a mal cicatrizada ferida…
Persinto irados os sentidos, e tão medonhos...
Querer caminhar, e não me poder mexer,
Querer estacar, e continuar a andar,
Pensar direita, e seguir para a esquerda…
(E vice-versa…
Tanta inequívoca confusão,
Que ora me amansa ora me empesta)
Oh! E esta hora, que se mantém lerda,
Preludio de sentir por achar,
O dom de me enxergar, em mim a viver…
Nos restos de mim,
Problemas, atrás de problemas!
Eu que nunca fui bom a matemática,
Não consigo compreender
Nada do que me circunda…
Persinto irados os sentidos, e tão medonhos…
Paulo Alves