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Da tristeza o amor ideal penitente

 
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Insólita e mortuária rejeição,harmonia funesta plena,
Do ocaso desfaz um dia em outono nublado d`alma,
Tua falta magoa e inflama a lembrança amarga,
Escoa o pranto e a nódoa esboroa-se no nada,vazio e raiva.

Contemplo ausência em teu silêncio e saudade
Marca o lento monólogo,a ferida aflita queixa-se,
Apenas o engano e a morte dilaceram a confiança e vida passa
Quando aquele que mais espera e batalha arrasta da derrota a mortalha.

O amor não mais que traiçoeiro enleio,
Da mentira a moldura perfeita completa-se,
Vibra o riso e freme no prazer outro segredo,
Na satisfação de quem distante ilude e machuca.

Amante cansado no reflexo de depertar
Despe a sensibilidade que arrruína e desperdiça
O vinho,falerno e existência que some na sombra perdida
Do que espera sempre o melhor daquela que admira.

A masturbação profundamente purificada
Da vã fuga precipita-se a lágrima e emudecida melancolia,
Áureo sentimento emerge,ambivalente reflexão e descrédito
Do amor infinita tristeza cala-se,perece eterno vislumbre.

 
Autor
RaimundoSturaro
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/02/2009 15:42  Atualizado: 10/02/2009 15:42
 Re: Da tristeza o amor ideal penitente
Puxa, Raimundo!
Cada verso dói feito facada, corta cada fio de esperança e deixa o vazio da dor e solidão.
Bjins, Betha.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/02/2009 15:52  Atualizado: 10/02/2009 15:52
 Re: Da tristeza o amor ideal penitente
Sim, como bem diz a Betha, teus versos são como puas na carne ou na alma, como queiram!
Parabéns!

Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 10/02/2009 15:54  Atualizado: 10/02/2009 15:54
Colaborador
Usuário desde: 08/02/2008
Localidade: Brasil
Mensagens: 4705
 Re: Da tristeza o amor ideal penitente
Concordando com Betha e Edilson, eu gostei, continuo gostando!

Amora