Expressam que sou louco,
Por te amar assim sem freios,
Mas sinto-me bem, sem receios
Na minha diáfana loucura…
E sabeis que mais???
Toda ela, sabe-me a pouco…
De que me auxilia a lucidez
Do pensar, se me abranda a doce ternura,
Me humedece o paladar em sais,
E apenas encontro amargas dúvidas… Vã sensatez!!!
Deixem-me ser louco, e feliz,
Do que lúcido e triste…
(é tão bom, poder sonhar,
Como sempre o fiz)
É assim que agarro a bravura,
Como nobre fidalgo, com sentido cortês,
E te continuo loucamente assim lúcido a amar…
Paulo Alves