Mosaicos de Mim
Nao sabia a minha alma os desviares
De uma lagrima molhada de desejo
De um beijo se despindo nos altares
De um brilho de paixao que tanto ensejo
Confusos quadros na memoria vejo
Entrelacando cada elo do destino
Como se fossem mosaicos de mim mesmo
Em permanentes miragens e desatinos...
Teu rosto invade os desenhos que protejo
Mas no peito acordam todos repentinos
Descortinando imagens que pelejo
Entre paredes e sonhos clandestinos...
E nao podia minha alma mais segredos
Carregar pelas sombras dos olhares
Posto que enfim tatuando o fim dos medos
Dentro em mim estaras por onde andares
George Arribas
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