A realeza sublime depõe contra a santidade
Do virginal sangue,fonte em falo derrama-se,
Nos olhos dos alabastros,pupilas imóveis,
Na qualidade de eternos monumentos,pecados.
Expondo genitálias e carnes despudoradas,ora rotundas,juvenis dádivas,
Contemplam a peste,a veste erguida e o clamor da mortalha
Trespassando o desejo reprimido,orgia encravada no seio esquerdo
Da prostituta redimida ,a máxima do orgamo recitada em coro ébrio,mesmo flácida.
O gozo no rosto a espera,cerrado em suor e lágrimas,
Fluidos na terna tez lívida onde coagula ferocidade inata,
Compartilha entre incontáveis sorrisos e lábios húmidos a messe lasciva,
Suspiros e gemidos,gritos, a celebração máxima liberta as almas
Em blasfema veneração bacante.