Prosas Poéticas : 

Errático

 
Desfilava lentidão, corpo espesso e um confuso tridente de ácido limão... Recorda de orelha um pasmo e uma cama sempre vida por fazer, mas ainda dormes?...Um chão de telhas, o cão bailarino e de quem será este rumo esquecer?... Sucedo a inconsequência meditada, sempre supondo e raspando da pele as escamas usadas... Para quê discutir o preço, se delas não faz o sentido... Elencos dúvidas, personagens outrora elegantes, forno e corto todos os tecidos cientes... O paladar é de palavra, do fel a réstia e um hoje chocolate musicado, diz a boca amparada à orquestra de gala... Repete-se, pois, um tudo criança, sem páginas de eco... Bochecha bem trincada, o casulo tece-se mero coração...


«Antes teor que teorema, vê lá se além de poeta és tu poema»

Agostinho da Silva

 
Autor
bruno.filipe
 
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